Banco Central (BC) anunciou as novas medidas para que sejam injetados recursos no sistema financeiro. As propostas fazem parte de um conjunto de ações adotadas para minimizar os efeitos causados pela pandemia do coronavírus sobre a economia do país.
De acordo com o Banco Central, caso sejam adotadas as medidas anunciadas e outras que ainda estão sendo estudadas, a estimativa é que possa ser injetado R$1,216 trilhão no mercado financeiro.
Segundo a instituição, a crise bancária que ocorreu no ano de 2008 teve início com o anúncio de concordata do Lehman Brothers, o valor que foi liberado para os bancos brasileiros foram menores, sendo cerca de R$117 bilhões.
A medida que está sendo avaliada é a permissão de empréstimo com lastro em Letras Financeiras garantidas por operações de crédito, o que iria libertar as garantias e teriam como potencial de liberação R$670 bilhões ao mercado.
Depois do anúncio das medidas, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, informou que elas visam permitir que os bancos privados consigam possuir mais dinheiro em caixa.
A expectativa é que ajudem a reduzir os impactos da crise econômica e diminuam incertezas de trocar dívidas velhas pelas novas.
A primeira medida reduz a parcela dos depósitos que os bancos precisam manter sem movimentação intocada, para que os recursos sejam usados em novos empréstimos a clientes no período da crise.
A alíquota compulsória vai cair de 25% para 17%. A expectativa é que essa mudança resulte na liberação de R$68 bilhões para os bancos usarem em empréstimos. A medida começará a valer no dia 30 de março, conforme o informado pelo BC e será temporária.
Fonte FDR
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